Postcards From Italy

The times we had
Oh, when the wind would blow with rain and snow
Were not all bad
We put our feet just where they had, had to go
Never to go
The shattered soul
Following close but nearly twice as slowIn my good times
There were always golden rocks to throwat those who admit defeat too late
Those were our times, those were our times
And I will love to see that day
That day is mine
When she will marry me outside with the willow trees
And play the songs we made
They made me so
And I would love to see that day
Her day was mine

Sons

ave mãe filho espiritos, espiritos que habitam o planeta.... façam votos tirem versos tomem atitude pra mudar a coisa que ja ta pra la de preta... eu to cantando, dirigindo, remando, se divertindo, precisando e pouco conseguindo...

é a vida... é o Brasil...

ensaio para emergencia de incêndio... um treinamento para sobrevivencia...
assim que estou... assim ficarei um tempo...
cuidado.... cuidado... senão você dança

se o que eu sou é tambem o que escolhi ser... aceito a condição...

até breve.... para mais divagações sem sentido...

Fogo

O fogo queima sem saber por onde...
sem saber pra onde...
nem por onde veio...
o fogo anda comigo...

quem brinca com fogo faz xixi na cama

fogo pra acender a fogueira e comer batata
fogo devora tudo que encontra...

o fogo passou por mim...

e eu to vivo

Conflitos

Acordamos e já estão ali....
começar com pé direito ou esquerdo, aquela ali ou a outra lá....
vou de onibus ou de metrô...
sempre com medo de machucar alguens... todos sempre dependem...
ja estou na saida das responsabilidades passivas...
as ativas ja vou tomando a frente...
vou subir as escadas degrau por degrau sem saber se ela vai acabar...
a escada dos conflitos que começa no instante que se toma consciencia de algo....
mas a escada estava la e eu ja tinha começado a subir por instinto....
não vou parar e as veses irei correndo momentos de risco que valem a pena ser corridos apesar de vc poder cair quando sobe... machucar ou fraturar algo...
e eu convido a todos a escalar a escada dos conflitos.... para viver a fantasia da realização e os riscos da felicidade...

Salvation

Ela estava lá...
naquele momento eu procurava alguma forma de salvação, e o fato de ter perdido a única coisa que me salvaria me fez perder a vontade de procura-la...
Não tinha achado minha corda e a queda livre me fazia pensar nas coisas que não vivi...
Mas ela estava lá...
Não sei se por destino... não foi o destino....
eu tinha ela comigo sempre... e logo vi a minha salvação...
na mochila eu peguei minha toalha... quando eu a abri... começei a cair lentamente, nas aguas de um rio... enquanto passava um pequeno barco...
Até breve...

Espelho

Realmente eu tento encontrar uma outro lado...
o reflexo não existe, mas a continuação está ali... aqui...
o passado negro que s esconde, e está sempre nas suas costas.... sempre as costas
só se pode ver pelo espelho...
não o que diz... vá por ali...
e sim o que diz... vem comigo filho...


Até Breve...

Pílulas

Resfenol para resfriado, dramim pra enjôo, valium para depressão, femina pra não concepcionar, Aconitum napelus para a angústia mental, a ansiedade, a agitação e o medo da morte, aciclovir antiviral e que economiza, feijõeszinhos de todos os sabores para maior degustação...
tudo isso valeria a pena... se respondessemos a questão... pílula azul ou pílula vermelha?

no momento quero a laranja, que ta acabando e tem gosto de laranja...

Toalhas

A toalha é um dos objetos mais úteis para um mochileiro interestelar. Em parte devido a seu valo prático: você pode usar a toalha como agasalho quando atravessar as frias luas de Beta de Jagla; pode deitar-se sobre ela nas reluzentes praias de areia marmórea de Santragino V, respirando os inebriantes vapores marítimos; você pode dormir debaixo dela sob as estrelas que brilham avermelhadas no mundo desértico de Kakrafoon; pode usá-la como vela para descer numa minijangada as águas lentas do rio Moth; pode umedecê-la e utilizá-la para lutar em combate corpo a corpo; enrolá-la em torno da cabeça para proteger-se de emanações tóxicas ou para evitar o olhar da Terrível Besta Voraz de Traal (um animal estonteantemente burro, que acha que, se você não pode vê-lo, ele também não pode ver você - estúpido feito uma anta, mas muito, muito voraz); você pode agitar a toalha em situações de emergência para pedir socorro; e naturalmente pode usá-la para enxugar-se com ela se ainda estiver razoavelmente limpa.

Porém o mais importante é o imenso valor psicológico da toalha. Por algum motivo, quando um estrito (isto é, um não-mochileiro) descobre que um mochileiro tem uma toalha, ele automaticamente conclui que ele tem também escova de dentes, esponja, sabonete, lata de biscoitos, garrafinha de aguardente, bússola, mapa, barbante, repelente, capa de chuva, traje espacial, etc., etc. Além disso, o estrito terá prazer em emprestar ao mochileiro qualquer um desses objetos, ou muitos outros, que o mochileiro por acaso tenha "acidentalmente perdido". O que o estrito vai pensar é que, se um sujeito é capaz de rodar por toda a Galáxia, acampar, pedir carona, lutar contra terríveis obstáculos, dar a volta por cima e ainda assim saber onde está sua toalha, esse sujeito claramente merece respeito.

Daí a expressão que entrou na gíria dos mochileiros, exemplificada na seguinte frase: "Vem cá, você sancha esse cara dupal, o Taiguara? Taí um mingo que sabe onde guarda a toalha." (sancha: conhecer, estar ciente de, encontrar, ter relações sexuais com; dupal: cara muito incrível; mingo: cara realmente muito incrível.)

Vôo

eu estava no céu...
estava voando...
a brisa batia em todas as partes do corpo...
você era a brisa...
neste momento eu não estou fumando então busquem outros significados.
e eu estava nas nuvens...
e ficou frio...
parei de voar...
comecei a cair e enquanto eu caia vi uma montanha e ela passou perto de mim enquanto eu caia...
não tinha nada pra me segurar...
e nessa hora eu pensei...
cadê a minha corda

até breve

Primeiro andar

Já vou, será
eu quero ver
o mundo eu sei
não é esse lá

por onde andar
eu começo por onde a estrada vai
e nao culpo a cidade, o pai

vou lá, andar...
e o que eu vou ver
eu sei lá

não faz disso esse drama essa dor
é que a sorte é preciso tirar pra ter
perigo é eu me esconder em você...
e quando eu vou voltar, quem vai saber

se alguem numa curva me convidar...
eu vou lá...
que andar é reconhecer
olhar...

eu preciso andar
um caminho só
vou buscar alguém
que eu nem sei quem sou

Eu escrevo e te conto o que eu vi...
e me mostro de lá pra você...
guarde um sonho bom pra mim...

eu preciso andar
um caminho só
vou buscar alguém
que eu nem sei quem sou